Alemães e franceses penalizam evolução das receitas turísticas em Maio

O fraco crescimento das receitas turísticas portuguesas em Maio deve-se em grande medida às reduções de gastos de turistas residentes na Alemanha e em França, que em conjunto ascenderam a 33 milhões de euros, e a que se somaram quebras também por parte de residentes na Bélgica, na Suíça, em Angola e na Holanda.
A maior quebra em valor foi dos gastos de residentes na Alemanha, com menos 20,13 milhões de euros que em Maio de 2018, seguindo-se os residentes em França, com menos 12,90 milhões.
Depois estiveram as quebras de gastos de residentes na
Holanda e em Angola, ambas na ordem dos quatro milhões de euros, em 4,48
milhões e em 4,19 milhões, respectivamente, a que acresceram ainda quebras de
1,44 milhões nos gastos de residentes na Suíça e de 0,84 milhões dos residentes
na Bélgica.
Espanha foi, por sua vez, o mercado emissor que mais
‘aguentou’ as receitas turísticas portuguesas em Maio, com um aumento dos
gastos dos seus residentes em 17,8% ou 26 milhões de euros, seguidos pelos
turistas residentes nos Estados Unidos, cujos gastos aumentaram 13,1% ou 14,49
milhões.
Também com aumentos a dois dígitos estiveram os gastos de
residentes em Itália, que subiram 14,2%, embora em valor o seu aumento tenha
menor expressão que os aumentos de gastos de espanhóis e norte-americanos,
elevando-se a 4,92 milhões.
Próximo desse montante esteve o aumento de gastos de
residentes no Reino Unido (+4,57 milhões), que apesar das incertezas com o
Brexit continuam a ser os líderes em gastos em Portugal, com 309,67 milhões de
euros, mais distanciados de franceses (233,05 milhões) e alemães (177,67
milhões), que foram respectivamente os 2º e 3º maiores contribuintes para as
receitas turísticas portuguesas em Maio.
A seguir aos residentes no Reino Unido, os turistas com
maiores aumentos de gastos em Portugal no mês de Maio foram os residentes no
Brasil, com mais 3,16 milhões de euros (+5,6%, para 59,59 milhões), Irlanda,
com mais 1,57 milhões (+2,9%, para 55,60 milhões), e Luxemburgo, com mais 0,15
milhões (+0,9%, para 16,02 milhões).
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Crescimento das receitas turísticas portuguesas foi o mais fraco de um mês de Maio desde 2009
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