A pandemia de covid-19 provocou uma quebra astronómica de reservas aéreas de agências de viagens de viagens, como evidencia o maior sistema global de reservas (GDS), o Amadeus, que revelou ter registado em 2020 uma quebra que atinge os 472,8 milhões.

A informação evidencia que se tratou de um decréscimo em 81,5%, para 107,6 milhões, enquanto em reservas não aéreas, nomeadamente hotéis e rent-a-car, a quebra foi em 56% ou 37,1 milhões, para 29,1 milhões.

O Amadeus revelou adicionalmente que as quebras mais fortes de reservas aéreas foram nas regiões Ásia e Pacífico, na qual atingiu 90,4%, e Europa Ocidental, que teve um decréscimo em 84,7%.

Nas restantes regiões mundiais as quebras foram inferiores a 80%, com -77,8% na América do Norte, -77% na América Latina, -74,6% no Médio Oriente e África e -72,8% na região Europa Central, do Leste e do Sul.

A informação do Amadeus também especifica que a quebra de reservas aéreas em 81,5% decorreu de quebras em 47,7% no primeiro trimestre, em 113,2% no segundo, em 89,8% no terceiro e em 79,4% no quarto.

Para a quebra no número de passageiros embarcados com a sua solução Altéa, de que uma das companhas aéreas suas cliente é a TAP, a informação indica que a quebra média no ano em 65,4%, resultou de quebras de 12% no primeiro trimestre, de 93,9% no segundo, de 74,9% no terceiro e de 72,4% no quarto.

O Amadeus avançou ainda que nos primeiros dois meses deste ano verificou quebras de reservas aéreas de agências de viagens de 82,1% em Janeiro e 80% em Fevereiro, enquanto em passageiros embarcados as quebras foram respectivamente em 69,8% e em 73,2%.

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