Passageiros aéreos não podem ser considerados como de alto risco de propagação da covid-19

As novas recomendações europeias para os passageiros aéreos indicam que estes não devem ser considerados como de alto risco de propagação da covid-19, e salientam que as medidas em vigor na aviação minimizam os riscos.
As recomendações, publicadas pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) e pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA), e citadas pela agência Lusa, destacam que as medidas adoptadas na aviação – nomeadamente a renovação do ar - minimizam a possibilidade de transmissão durante as viagens.
O relatório defende por isso que os passageiros devem ser
tratados da mesma forma que qualquer outra pessoa que não tenha tido contacto directo
com alguém infectado com covid-19, não devendo ser estigmatizados
Por outro lado, com a doença disseminada em todo o
território da União Europeia (UE) e Reino Unido, as recomendações hoje
divulgadas destacam que o maior risco é o da transmissão comunitária e a
relacionada com viagens nacionais.
As directrizes para os testes covid-19 e a quarentena de
passageiros aéreos destacam ainda que os Estados-membros devem sempre aceitar
os seus próprios nacionais e cidadãos da União Europeia (UE) e os seus
familiares residentes no seu território, e devem facilitar o trânsito rápido
através dos seus territórios.
No que respeita a testes e quarentenas dos viajantes, as
directrizes publicadas ECDC e EASA indicam serem “medidas apropriadas para
atrasar a importação numa área em que o vírus SARS-CoV-2 ainda não está a
circular ou quando um país ou uma região conseguiu diminuir os níveis de
covid-19 para quase zero”, cabendo a avaliação aos Estados-membros.
No actual cenário de prevalência da pandemia na UE, as duas
entidades europeias consideram que “os testes e a quarentena têm um impacto
limitado na redução do risco de propagação, particularmente no que diz respeito
a viagens entre áreas de risco semelhante ou quando se passa de áreas ‘verdes’
menos arriscadas para áreas ‘laranja’ ou ‘vermelhas’ com maior prevalência da
doença”.
Um cenário em que um regime de testes e quarentena pode ser
útil é o de deslocações de uma zona de incidência extremamente elevada - muito
além do limiar "vermelho" mais baixo de 50 casos por 100.000
habitantes - para outra zona "vermelha" com uma taxa de infeção muito
mais baixa ou para qualquer zona "laranja" ou "verde".
Seja qual for o cenário, os passageiros devem ser tratados
da mesma forma que os residentes locais e estar sujeitos aos mesmos
regulamentos ou recomendações que se aplicam à população local, destacam ainda
as diretrizes.
As directrizes para os testes covid-19 e a quarentena de
passageiros aéreos foram hoje publicadas conjuntamente pelo ECDC e pela EASA, a
pedido da Comissão Europeia.
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