

As compras de passagens aéreas ao estrangeiro caíram 58,2% nos primeiros onze meses de 2020, que é uma queda relativa superior em 6,5 pontos à das exportações, de acordo com os dados do Banco de Portugal consultados pelo PressTUR.
Em valor, porém, a quebra das exportações foi bastante superior à das importações, atingindo 1.925,54 milhões, enquanto a quebra de importações foi de 569,71 milhões.
Os dados do banco central indicam que as exportações
portuguesas de transporte aéreo de passageiros, que incluem nomeadamente as
vendas ao estrangeiro pela TAP, euroAtlantic e Hi Fly, baixaram 58,2% ou 1.925,54
milhões, enquanto as importações tiveram uma quebra em 64,7% ou 569,71 milhões,
para 310,40 milhões.
Já no mês de Novembro, foi mais forte a quebra das
exportações, com um decréscimo em 70% ou 190,09 milhões, para 81,31 milhões,
enquanto a quebra de importações foi de 54,4% ou 37,06 milhões, para 31,03
milhões.
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A pandemia de covid-19 provocou uma quebra astronómica de reservas aéreas de agências de viagens de viagens, como evidencia o maior sistema global de reservas (GDS), o Amadeus, que revelou ter registado em 2020 uma quebra que atinge os 472,8 milhões.
As companhias aéreas British Airways, Iberia, Aer Lingus e Vueling, que constituem o IAG, anunciaram hoje que vão ter os seus voos e serviços disponíveis para agências de viagens através de soluções NDC na Amadeus Travel Platform.
A Travelport, empresa a que pertence o Galileo, sistema global de reservas (GDS) mais utilizado pelas agências de viagens portuguesas, está a investir na “reconstrução completa” da sua plataforma para apresentar um novo marketplace quer irá “reinventar o retalho de viagens”.
França foi a primeira origem/destino de passageiros dos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro no primeiro mês deste ano, destronando o Reino Unido no Algarve, onde os voos de/para as ilhas britânicas tiveram uma quebra em 96%, que é a maior de todos os aeroportos em Janeiro.
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