Numa informação enviada para a bolsa de valores de Hong Kong no Domingo, o grupo Galaxy Entertainment, que opera seis casinos em Macau, anunciou que a obra vai durar pouco mais de três anos até à sua conclusão.

Com o grupo prestes a concluir a terceira fase, o Galaxy irá duplicar a sua presença no Cotai, o espaço em Macau onde se localizam os resorts de luxo na capital mundial do jogo.

Com a terceira e quarta fases concluídas, a empresa de capital norte-americano vai somar mais 4.500 quartos de hotel e uma arena de 16 mil lugares, numa aposta para alargar a oferta no sector não-jogo.

De acordo com a Agência Lusa, o anúncio da obra surge apesar dos significativos prejuízos na indústria do jogo devido à pandemia de covid-19, e num momento em que está em cima da mesa a renovação das licenças do jogo em Macau.

No início do mês de Fevereiro, o grupo Las Vegas Sands inaugurou oficialmente a primeira fase do Londoner, uma restruturação do resort integrado Sands Cotai Central, no qual foram investidos 1,9 mil milhões de dólares norte-americanos (cerca de 1,57 mil milhões de euros) no projecto, que deverá abrir progressivamente ao longo do ano.

Veja também: Resort temático The Londoner Macao foi inaugurado

Os casinos terminaram 2020 com receitas de 60,4 mil milhões de patacas (6,2 mil milhões de euros), uma quebra de 79,3% em relação ao ano anterior, no qual registaram 292,4 mil milhões de patacas (cerca de 30 mil milhões de euros).

Macau, território conhecido como capital mundial do jogo, é o único local na China onde o jogo em casino é legal. A actividade é explorada pelas concessionárias Sociedade de Jogos de Macau, Galaxy e Wynn, e as três subconcessionárias, Venetian (Sands China), MGM e Melco.

A cidade também é conhecida por Las Vegas da Ásia, mas há muito que ultrapassou as receitas dos casinos registadas naquela cidade norte-americana.

Clique para ver mais: Ásia & Pacífico

Clique para ver mais: Macau