Receita do alojamento turístico português cai 150 milhões de euros só no mês de Março

O alojamento turístico português teve este mês de Março, o primeiro em que a pandemia atingiu mais forte Portugal e a Europa, onde se situam os maiores mercados emissores de turistas para o sector, menos 150 milhões de euros de proveitos totais do que há um ano, o que significou uma quebra média de 60,2%, mas que chegou a 61,8% nos hotéis e 79,8% nas pousadas e quintas da Madeira.
Os dados hoje divulgados pelo INE indicam que no mês de Março os proveitos totais do alojamento turístico ficaram em 98,89 milhões de euros, 70,7% dos quais ou 69,9 milhões em hotéis, 9,9% ou 9,7 milhões no alojamento local, 9,2% ou nove milhões em hotéis-apartamentos, 3,5% ou 3,45 milhões em apartamentos turísticos, 3,2% ou 3,19 milhões em aldeamentos turísticos, 2,4% ou 2,3 milhões em turismo no espaço rural e de habitação e 1,2% ou 1,15 milhões em pousadas e quintas da Madeira.
Estas unidades foram mesmo as que tiveram a queda de proveitos mais forte do mês de Março, em 79,8%, significando menos 4,57 milhões que em Março de 2019.
Os hotéis tiveram a segunda queda mais forte, com decréscimo em 61,8%, que significou menos 112,95 milhões que há um ano.
Os restantes tipos de alojamento turístico tiveram quebras de proveitos totais inferiores a 60%, com os aldeamentos e apartamentos turísticos inclusivamente a ficarem aquém dos 50%, com quebras de 42,4% ou 2,3 milhões de euros nos aldeamentos e 46,4% ou 2,99 milhões nos apartamentos turísticos.
A quebra no alojamento local foi de 52,8% ou 10,9 milhões de euros, nos hotéis-apartamentos foi de 57,7% ou 12,3 milhões e no turismo em espaço rural e de habitação foi de 59,1% ou 3,37 milhões.
Por regiões turísticas, a mais causticada pelo impacto da pandemia no turismo foi a Área Metropolitana de Lisboa, onde a quebra de proveitos do alojamento turístico atingiu 65,3% ou 62,95 milhões de euros, seguindo-se o Porto e Norte de Portugal, com -64,7% ou menos 24,6 milhões, e o Centro, com -62,3% ou menos 13,3 milhões.
Nas restantes regiões as quebras foram inferiores a 60%, com destaque para a Madeira, onde ficou em 48% ou 15,37 milhões.
No Algarve, maior região turística portuguesa, a quebra foi de 54,3% ou 25,1 milhões de euros, nos Açores foi de 55% ou 3,07 milhões, e no Alentejo foi de 58,8% ou cinco milhões.
A informação do INE indica que dos 98,89 milhões de euros de proveitos totais do alojamento turístico, 33,9% ficaram na Área Metropolitana de Lisboa, com 33,5 milhões de euros, 21,4% no Algarve, com 21,15 milhões, 16,8 na Madeira, com 16,65 milhões, 13,6% no Porto e Norte, com 13,46 milhões, 8,2% no Centro, com 8,07 milhões, 3,6% no Alentejo, com 3,52 milhões, e 2,6% nos Açores, com 2,52 milhões.
Estes dados evidenciam que o alojamento turístico português teve quebras de proveitos em linha com os decréscimos de hóspedes (-62,3% ou menos 1,15 milhões, ficando em 697,7 mil), e de dormidas (-58,7% ou menos 2,7 milhões, para 1,89 milhões.
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