Sobrevivência das empresa turísticas do Algarve depende do Governo, AHETA

“A sobrevivência das empresas hoteleiras e turísticas do Algarve vai depender, fundamentalmente, das condições fiscais e financeiras criadas pelo Governo”, declarou hoje a AHETA ao fazer o balanço do ano 2020, que diz ter sido o pior de que há memória.
De acordo com a Associação, no ano passado o volume de negócios da hotelaria algarvia baixou mais de 800 milhões de euros por quebras da procura dos principais mercados emissores externos, que estima terem sido de 75,1%, “enquanto o mercado interno, apesar do aumento de procura nos meses de Verão, terminou o ano com menos 1,1 milhões de dormidas e 335 mil hóspedes, (-21,2%)”.
A AHETA conclui que “o impacto económico e social destas realidades nas empresas hoteleiras e turísticas regionais traduz-se, concretamente, numa elevada descapitalização e numa crise de tesouraria sem precedentes, ambas agravadas pelo agudizar da crise pandémica em todo o mundo, designadamente nos países de origem dos turistas, bem como à falta de apoios específicos consistentes à economia do turismo e aos seus agentes principais – as empresas”.
Assim, acrescenta, “sem apoios consistentes, a recuperação económica do turismo e do Algarve estão comprometidos, na medida em que colocam em causa os activos mais valiosos da actividade turística regional, designadamente o know how acumulado durante décadas, consubstanciado em competências de gestão, para além da necessidade em manter e preservar recursos humanos de qualidade, conhecimento dos canais de comercialização e distribuição de férias, assim como todo o circuito que envolve o negócio turístico, etc.”
A AHETA avisa que se “a situação e os efeitos/impacto da pandemia se prolongarem, vamos assistir ao colapso de muitas empresas turísticas do Algarve” e defende “que é fundamental serem revistas e tomadas novas medidas de apoio, "no imediato e com urgência”, para prevenir e/ou impedir que tal venha a acontecer”.
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