Passageiros de zonas muito perigosas na UE obrigados a teste antes de viagens

Os líderes europeus decidiram manter abertas as fronteiras internas da União Europeia (UE), mas reforçando as medidas de contenção da covid-19, passando a ser obrigatório que passageiros de novas zonas consideradas muito perigosas tenham de apresentar testes negativos.
"Decidimos manter as fronteiras internas abertas, mas precisamos de medidas direccionadas", anunciou ontem a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, falando em conferência de imprensa após ter participado numa reunião por videoconferência com os chefes de Estado e de Governo da UE.
Na ocasião foi decidido "refinar o mapa" que retrata a
situação epidemiológica da covid-19 na UE, o que implica criar "novas áreas de
risco" e, assim, introduzir as "zonas vermelho escuro", explicou a responsável
à imprensa, citada pela agência Lusa.
Isto significa que "as pessoas que viajam de zonas vermelho
escuro podem ter de fazer testes antes de viajar e depois fazer quarentena"
quando chegarem ao destino, precisou a líder do executivo comunitário.
Aquele que é um sistema de semáforos sobre a propagação da
covid-19 na UE, começa no verde (situação favorável) e chegará até ao vermelho
escuro (situação muito perigosa), já superior ao máximo actual, o vermelho.
"Passaremos a trabalhar com base neste sistema de zonas",
apontou Ursula von der Leyen, notando que esta é uma "abordagem comum" que pode
evitar situações como a suspensão de viagens e garantir o pleno funcionamento
do mercado único.
Ainda assim, eventuais suspensões de viagens são sempre decisões a serem tomadas por cada Estado-membro, como fez Portugal no caso dos voos de e para o Reino Unido (clique para ler: Portugal suspende voos de/para o Reino Unido).
Já no caso de viagens de países terceiros para a UE, passa a
ser sempre exigido "testes antes da partida", independentemente da região de
partida, de acordo com Ursula von der Leyen.
A responsável avisou que "as viagens não essenciais devem
ser evitadas ao máximo", notando que, "por toda a Europa, a situação permanece
muito grave".
"Há razões para esperança por causa da vacina, mas é preciso
ter muita cautela por causa das novas variantes" do SARS-CoV-2, apontou a líder
do executivo comunitário. E reconheceu: "Estamos cada vez mais preocupados com
as novas variantes".
Ver também:
Conselho Europeu quer fronteiras abertas na UE, mas com restrições para viagens não essenciais
Clique para ver mais: Europa
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