Pedro Costa Ferreira anunciou hoje a sua recandidatura à presidência da APAVT para o mandato 2021-2023, um período que prevê difícil para o sector, "em que quem tem responsabilidades as deve assumir".

“Parece evidente que os tempos que se aproximam são de decrescimento, de menor dinâmica, maiores dificuldades, e de muita dor. Decresceremos onde crescemos; perderemos onde ganhámos; seremos acusados onde antes fomos elogiados e apoiados”, afirma Pedro Costa Ferreira num comunicado.

Presidente da APAVT desde 2012, Pedro Costa Ferreira sublinha que, apesar de antes deste mandato ter manifestado “vontade de regressar a outras vidas”, o momento que o sector atravessa é para assumir responsabilidades “em lugar de fugir”.

“Quem tem noção de que pode ser útil, deve apresentar-se ao sector, constituindo-se em alternativa”, enfatizou o dirigente, anunciando assim a sua candidatura “a tempo e dando tempo a ideias inovadoras que queiram ser opção, sabendo que tudo vai ser mais difícil”.

Pedro Costa Ferreira sublinha que ao longo de oito anos nos comandos da Associação construiu um “padrão de actuação” que valoriza “o diálogo discreto e a colaboração activa enquanto forma de trabalho, em lugar da demagogia estéril que só enche o palco”.

A estratégia, acrescenta o dirigente, também consistiu em alargar a área de intervenção da APAVT “a todo o universo turístico” em que as agências de viagens e os operadores turísticos se inserem, “em lugar de contribuir para o País das quintinhas que tanto nos prejudica”.

Pedro Costa Ferreira acrescenta ainda que a Associação ao longo dos últimos mandatos “elevou a imagem do agente de viagens, nivelando por cima, e não caindo na tentação do «bater de panelas», tão ruidoso como ineficaz”.