TAP foi a companhia aérea com mais reclamações sobre reembolsos nos EUA em Novembro

A TAP foi a companhia aérea com mais reclamações relacionadas com reembolsos nos Estados Unidos em Novembro, com 273, que correspondem a 10,6% do total, de acordo com o Departamento norte-americano dos Transportes (DOT, Department of Transportation).
O DOT recebeu 2.573 reclamações relacionadas com reembolsos de companhias aéreas em Novembro, último mês com dados disponíveis, segundo avançou “Travel Weekly” e o PressTUR já confirmou no relatório oficial.
A TAP reconheceu que tem uma carteira de reembolsos em
atraso e pediu desculpas, segundo um comunicado citado pela mesma publicação
especializada em turismo.
A justificação apresentada pela companhia portuguesa é que
os reembolsos em atraso resultam, por um lado, da sua decisão de lidar internamente
com todos os reembolsos de voos cancelados devido à covid-19, incluindo
reembolsos de passagens vendidas por agências de viagens, e, por outro, da
capacidade limitada dos sistemas de tecnologias de informação.
A TAP garante também que “reforçou as suas equipas de
atendimento ao cliente, adoptou procedimentos automáticos para processamento de
pedidos de reembolsos através de vouchers e organizou uma equipa especializada
para processar reembolsos sob a forma de pagamento de passagens”.
“Os pedidos continuam a ser aprovados e reembolsados”, acrescenta
a companhia aérea, que agradece “a paciência dos nossos clientes e parceiros
comerciais” e encoraja “todos os agentes que tenham qualquer reembolso pendente
há mais de três meses a contactar o seu gestor de conta principal para obter
assistência”.
A seguir à TAP, as companhias aéreas com mais reclamações de
reembolsos foram a United, com 196 (7,6% do total), e a Air Canada, com 174
(6,8%), ambas também membros da Star Alliance, como a companhia portuguesa.
A United, segundo o “Travel Weekly”, experimentou várias
políticas de reembolso durante o primeiro mês da pandemia, incluindo uma de
curta duração que atrasou o pagamento de reembolsos para voos internacionais
cancelados até pelo menos 12 meses a partir do momento da compra.
A United actualizou entretanto a sua política e está a
informar no seu website que os clientes que tiveram o reembolso negado entre 1
de Março e 6 de Junho de 2020 poderão agora ter direito a ser reembolsados.
Já a Air Canada continua a definir todos os cancelamentos de
voos relacionados com a covid-19 como fora do seu controlo e, portanto, não
estão sujeitos a reembolso para aqueles que não possuem uma passagem
reembolsável. Esta política está em conflito com os requisitos do DOT para voos
que partem ou aterram nos EUA.
Os dados consultados pelo PressTUR mostram que depois da
TAP, da United e da Air Canada, as companhias com mais reclamações de
reembolsos foram a American Airlines, com 132 (5,1% do total), a Avianca, com
103 (4%), e a Frontier Airlines e a Interjet, cada uma com 85 reclamações
(3,3%).
As 2.573 reclamações de reembolso recebidas pelo DOT em Novembro
comparam com apenas 97 no mês homólogo de 2019, mas ainda assim estão num
patamar muito abaixo do início da pandemia, nomeadamente do mês de Maio, em que
foram registadas cerca de 18.000 reclamações.
Do total de reclamações de reembolsos, as companhias aéreas
norte-americanas receberam 683 em Novembro, enquanto as transportadoras
estrangeiras somaram 1.890.
A reclamações de rembolsos corresponderam a 68,6% do total
de reclamações contra companhias norte-americanas, enquanto nas companhias
estrangeiras foram 91,9%.
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