

O número de turistas portugueses que visitaram Cuba em 2019 aumentou 2% face ao ano anterior, superando os 32 mil visitantes, revelou o novo ministro do Turismo, Juan Carlos García Granda, garantindo que fará o que puder para que mais portugueses visitem o país.
"Portugal no ano passado ocupou o 18º lugar entre os mercados emissores para Cuba, com um crescimento de 2%, para 32.677 visitantes. Não é um número imenso, mas é um trabalho sustentado ano após ano", disse o ministro em declarações aos jornalistas na Fitur, em Madrid.
"A nossa ambição e o nosso sonho é receber mais portugueses",
afirmou Juan Carlos García Granda, que no final de Dezembro assumiu a liderança
do Ministério de Turismo substituindo Manuel Marrero Cruz, nomeado
primeiro-ministro de Cuba após 15 anos como ministro de Turismo.
García Granda falava aos jornalistas após um encontro com o
CEO da companhia aérea portuguesa euroAtlantic, Eugénio Fernandes, onde
garantiu que fará tudo "para que os portugueses vão a Cuba".
O ministro assegurou que a euroAtlantic e o seu operador
turístico, a Sonhando, podem contar com a sua colaboração "como tiveram antes",
quando a pasta do turismo era liderada Manuel Marrero Cruz.
Cuba quer duplicar o número de turistas que recebe
anualmente e "a única forma" de o fazer é ter "7 ou 8 milhões de lugares de
avião. Já não podemos sonhar nem incluir na nossa proposta o cenário marítimo",
prosseguiu García Granda, para enaltecer a importância da colaboração com a
companhia aérea.
O CEO da euroAtlantic, por sua vez, destacou que a Sonhando, operador turístico do grupo, vai programar voos charter de Portugal para Cuba pelo sétimo ano consecutivo, com a particularidade de este ano voltar a ter charters próprios para Varadero, que se juntam à operação Lisboa - Cayo Coco (clique para ler: Sonhando volta a ter charters próprios para Varadero em avião da euroAtlantic).
"É uma aposta grande porque vamos concorrer directamente com
os grandes operadores espanhóis que voam com aviões com mais capacidade, mas acreditamos
que temos bom serviço e boa relação com todo o mercado", afirmou Eugénio
Fernandes.
O executivo acrescentou que é sua ambição reforçar a
operação charter para Cuba nos próximos anos e, "se o mercado ficar maduro", operar
"de uma forma mais regular, todo o ano". Nesse caso, "teríamos que ter o apoio
da Cubana [companhia aérea estatal], que tem a parte da distribuição", acrescentou.
Em declarações aos jornalistas, o ministro do Turismo
destacou que a "principal vantagem competitiva" de Cuba é ser "um destino de
paz e de segurança", com um povo que "recebe com muita hospitalidade cada um
dos seus visitantes".
Além das praias e do calor, García Granda enalteceu o património
cultural existente em cidades colonais, "que simbolizam a união entre Europa e
Cuba".
A nível de hotelaria, o país está "a crescer a um ritmo de
3.000 quartos por ano", sobretudo em hotelaria de 5-estrelas, disse ainda o
ministro, destacando que está a ser desenvolvido um novo destino de praia na zona
oriental: El Ramón de Antilla, servido pelo aeroporto de Holguín.
Clique para ver mais: Cuba
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