ECTAA quer acção das instituições europeias para travar atrasos nos reembolsos de viagens
A ECTAA, organização que junta as associações de agências de viagens e operadores turísticos da Europa, quer que as instituições europeias actuem no sentido de obrigar as companhias de aviação a reembolsarem pelos voos não realizados pelos impactos da pandemia de covid-19.
“Apesar de milhares de milhões de euros recebidos dos contribuintes, algumas companhias de aviação continuam a recusar ou maciçamente adiar reembolsos às empresas de viagens e seus clientes”, salienta a ECTAA, numa tomada de posição conjunta com a eu travel tech, associação de empresas de tecnologia para as viagens.
O alerta da ECTAA é para o impacto económico da falta dos
reembolsos, bem como para a crise de confiança que gera em todo o sistema de
organização e comercialização de viagens.
O sector das viagens baseia-se num ecossistema integrado e o
que se está a verificar é que quando uma das partes falha isso “afecta
fortemente” as outras, como destacou Emmanuel Mounier, secretário-geral da eu
travel tech.
O presidenta da ECTAA, Pawel Niewiadomski, também citado no
comunicado, comentou que é “inaceitável que algumas companhias de aviação
continuem a recusar reembolsos às empresas de viagens e consequentemente aos
seus clientes”, no que é uma clara crítica à Ryanair, que tem rejeitado
reembolsos às agências de viagens.
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