

O Grupo Air France-KLM anunciou hoje que vai despedir mais cerca de 6.000 trabalhadores "nos próximos anos", depois de no ano passado ter suprimido 8.700 postos de trabalho.
A eliminação dos postos de trabalho enquadra-se no objectivo do grupo de reduzir entre 8% e 10% o custo unitário (custo por lugar voado um quilómetro) assim que a sua capacidade no mercado voltar aos níveis de 2019, o que só prevê que venha acontecer em 2024.
"A crise da covid-19 está a ter um impacto sem precedentes
no tráfego", sublinha o balanço de 2020 divulgado hoje pelo Grupo, no qual
anuncia que em 2022 espera operar uma frota com menos 7% de aviões que em 2019.
O Grupo Air France KLM prevê que a capacidade medida em ASK
(do inglês para lugares x quilómetros voados) estará "de volta aos níveis de
2019 apenas em 2024".
A Air France KLM anunciou hoje perdas de 7,1 mil milhões de
euros em 2020, com as receitas em queda de 59,2% ou 16,1 mil milhões em relação
a 2019, para 11.088 milhões de euros.
O grupo, segundo os cálculos da Reuters, recebeu no ano
passado 10,4 mil milhões de euros em empréstimos e garantias de França e da
Holanda e está a negociar os termos de uma recapitalização com apoios estatais,
com os reguladores da União Europeia a pressionarem por concessões de slots nos
aeroportos.
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O Amadeus assinou um acordo com a Microsoft para usar a sua “tecnologia de cloud para inovar e explorar novos produtos e soluções e criar experiências de viagens mais fáceis no futuro”.
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A presidente da Comissão Europeia disse que os países da União Europeia vão ter de trabalhar rapidamente para criar um certificado de vacinação que funcione este Verão, e alertou que são precisos “pelo menos três meses de desenvolvimento técnico”.
A Travelport, empresa a que pertence o Galileo, sistema global de reservas (GDS) mais utilizado pelas agências de viagens portuguesas, está a investir na “reconstrução completa” da sua plataforma para apresentar um novo marketplace quer irá “reinventar o retalho de viagens”.
França foi a primeira origem/destino de passageiros dos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro no primeiro mês deste ano, destronando o Reino Unido no Algarve, onde os voos de/para as ilhas britânicas tiveram uma quebra em 96%, que é a maior de todos os aeroportos em Janeiro.
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