Ryanair vai recorrer da decisão da UE sobre ajudas estatais à Air France e SAS

A Ryanair anunciou que vai recorrer das decisões do Tribunal da União Europeia (UE) que hoje rejeitou o seu recurso contra ajudas estatais dadas pela Suécia e por França.
Depois do Tribunal ter declarado que as ajudas estavam em conformidade com as leis comunitárias (clique para ler: Tribunal da UE rejeita recurso da Ryanair contra ajudas estatais à Air France e SAS), a low cost anunciou de imediato que iria recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça da UE.
Em comunicado, a Ryanair destaca que os esquemas de apoio francês
e sueco são aplicáveis apenas a companhias aéreas registadas em França e na
Suécia, respectivamente, excluindo todas as outras companhias aéreas da UE,
também elas afectadas pela pandemia de covid-19, “apesar da sua contribuição
para a conectividade, empregos, crescimento do tráfego e economia em geral em
França e na Suécia”.
Um porta-voz da companhia, citado na nota de imprensa,
declarou ter expectativa de que “o Tribunal de Justiça anule as aprovações da
Comissão Europeia dos esquemas francês e sueco, para dar às companhias aéreas e
aos consumidores um vislumbre de esperança de que os políticos nacionais
obcecados com as suas companhias aéreas sejam devolvidos à estaca zero e sejam obrigados
a usar as ajudas estatais sabiamente na recuperação do tráfego no mundo pós-covid,
em vez de resgatar a sua companhia aérea preferida às custas da concorrência
leal e dos consumidores”.
“Agora é o momento da Comissão Europeia parar de ceder às
políticas de resgate ineficientes dos governos nacionais e começar a proteger o
mercado único, o maior activo da Europa para a recuperação económica futura”,
acrescentou.
A Ryanair já avançou com várias acções judiciais contra
ajudas estatais aprovadas pela Comissão Europeia, incluindo contra a TAP,
Lufthansa, Finnair, KLM, Alitalia, Norwegian, LOT e Condor.
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