IAG tem prejuízo operacional de 1,3 mil milhões de euros no 4º trimestre

O IAG, segundo maior grupo de aviação europeu, juntando British Airways, Iberia, Vueling, Aer Lingus e Level, informou hoje que no terceiro trimestre, época alta da aviação no Hemisfério Norte, teve um prejuízo de 1,3 mil milhões de euros, que significa uma degradação de 2,7 mil milhões em relação ao período homólogo de 2019.
Em informação preliminar ao mercado sobre a actividade naquele que é tradicionalmente o trimestre em que as companhias de aviação europeias ‘fazem’ os lucros do ano, o IAG indica que teve uma quebra de receitas que atinge em 83% ou 6,1 mil milhões de euros, tendo ficado em 1,2 milhões.
A informação, subscrita pelo seu Chief Financial Officer, Stephen
Gunning, realça que “desenvolvimentos recentes” mostram as reservas a terem um
comportamento pior que o esperado, atribuindo-o às medidas adicionais que os
governos europeus estão a tomar para conter o agravamento do número de
infecções por covid-19, desde confinamentos a extensão de quarentenas.
O grupo diz ainda que as medidas desenhadas para substituir
as quarentenas e aumentar a confiança dos consumidores em viajarem, como testes
à partida e ‘corredores aéreos’ “não foram adoptadas pelos governos tão
rapidamente quando se antecipava”.
Neste quadro o grupo avança que no 4º trimestre terá apenas
30% da capacidade que teve no período homólogo de 2019, mas ‘tranquiliza’ os
investidores quando à liquidez de que dispõe para enfrentar a crise, que atinge
9,3 mil milhões de euros quando se contabilizam os 2,74 mil milhões de euros de
encaixe do aumento de capital.
O grupo especifica que a 30 de Setembro, data de fecho do
balanço do terceiro trimestre, a liquidez total estava em 6,6 mil milhões de
euros.
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IAG anuncia redução da capacidade este trimestre a “não mais de 30%” do que teve há um ano
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