O principal responsável financeiro (CFO) da norte-americana Southwest, maior low cost do mundo, garantiu que terá o seu ‘inventário’ nos GDS, a começar pela Travelport.

Apesar das restrições de investimento para suportar o impacto da pandemia de covid-19, a Southwest considera “crítico” trabalhar com os GDS, justificou o executivo, Tammy Romo.

O portal especializado em notícias de turismo “Travel Weekly” indicou que foi em Agosto passado que a Southwest anunciou que pela primeira vez terá total funcionalidade nos GDS, começando pela Travelport, a que se seguirá o Amadeus.

A notícia refere que a Southwest tem mantido um acordo limitado com o Sabre desde os anos 90, mas que não permitia modificações por parte dos agentes de viagens.

Uma das imagens de marca das low cost foi a rejeição dos GDS, considerando-os obsoletos e caros, que curiosamente são também as ‘acusações’ que estão as companhias chamadas tradicionais para ‘empurrarem’ o mercado para o chamado NDC da IATA.

Na Europa, easyJet e Ryanair foram as primeiras grandes low cost a romperem com esse ‘princípio’ de apenas venderem os seus voos nos seus websites.

Os GDS são os sistemas mais utilizados pelas agências de viagens às quais oferecem a segurança de disponibilizarem toda a oferta disponível sem ‘desvios’ por interesses alheios aos clientes das agências.

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