Reservas de voos por agências de viagens caíram 46,4% a nível mundial no 1º trimestre, Amadeus

A pandemia de covid-19 provocou uma quebra para cerca de metade das reservas de voos das agências de viagens através dos GDS, de acordo com o Amadeus, maior fornecedor do sector, com 85 milhões de reservas de voos processadas nos primeiros três meses deste ano.
À medida que a pandemia de covid-19 alastrou pelo mundo, a indústria das viagens derrapou para uma quase cessação da actividade, assinalou o CEO do Amadeus, Luís Maroto, ao fazer o balanço do Amadeus no primeiro trimestre, em que a companhia, ainda que 60,5% abaixo do período homólogo de 2019, apresentou um lucro de 117,8 milhões de euros.
O balanço publicado pelo Amadeus indica que a quebra do
total de reservas de voos processadas pelos GDS (Amadeus, Sabre e Travelport,
excluindo sistemas que funcionam apenas num país) atingiu próximo de 178
milhões, ficando em cerca de 190 milhões.
A informação realça também, sem quantificar, que as quebras
‘violentas’ foram ‘o normal’ nas diferentes regiões, mas em especial na Ásia e
Pacífico, primeira região onde a pandemia atingiu grande expressão, e na
Europa, actualmente ainda a mais afectada.
As regiões Ásia e Pacífico e a Europa foram as que tiveram o
pior desempenho, diz o Amadeus, que indica de seguida a América do Norte, o
Médio Oriente, África e América Latina.
E acrescenta: “a indústria foi ainda atingida por um grande
volume de cancelamento de reservas com um rácio de cancelamentos devido à
pandemia de covid-19, muito especialmente no final do trimestre”.
No seu caso, o Amadeus indica que a quebra em 47,7% ou 77,6
milhões do número de reservas aéreas processadas, para 85 milhões, foi com
quebras a dois dígitos em todas as regiões onde tem actividade, sobressaindo a
quebra em 68,1% ou 19,7 milhões na Ásia e Pacífico, para 9,2 milhões, que assim
foi ultrapassada pela região Médio Oriente e África em total de reservas
processadas, com 11 milhões, ainda assim -39,2% ou menos 7,1 milhões que há um
ano.
A segunda quebra mais forte foi na Europa Ocidental,
tradicionalmente a primeira em número de reservas, com 35,7% do total no
primeiro trimestre, onde teve uma quebra em 47,3%, significando menos 27,2
milhões, para 30,3 milhões.
Para a região Europa Central, do Leste e do Sul, onde inclui
Portugal, o Amadeus indicou uma quebra de reservas em 36,8% ou cinco milhões,
para 8,6 milhões, e para a América Latina indicou que a quebra foi de 35,6% ou
3,7 milhões, para 6,7 milhões.
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